segunda-feira, 30 de maio de 2011

APPLE, MICROSOFT & GOOGLE

Para saber sobre a minha profissão, basta ler o meu currículo. Em 2010, comecei a escrever e publicar (também) textos opinativos. Não sou crítico de cinema ou de música. Não entendo as mulheres. Não sou especialista em tecnologia. Contudo, gosto de escrever sobre esses temas.


Uma amiga, dona de uma livraria, uma vez me disse que não gostava de comprar livros da área de computação e tecnologia, pois tudo mudava rápido demais no setor e os livros ficavam desatualizados. "A República" de Platão, por exemplo, nunca perde o seu valor. Agora, quem compraria um livro que explicaria como usar o Windows 95? Ela estava certa.


Quando escrevo sobre tecnologia, não tenho a intenção de avaliar os novos produtos do mercado. Me interessa saber a utilidade de algum produto ou mesmo entender o processo que levou a sua criação. Apesar de muito recente [ PC - "personal computer" - foi inventado em 1976 ], gosto de analisar a história das novas tecnologias. Neste sentido, a trajetória de Steve Jobs parece ser a mais interessante. Além do mais, sou fã da Apple. Tive i-books, vários tipos de i-pods e o meu celular é um i-phone.


O meu primeiro computador foi um notebook. Nunca entendi, na verdade, porque as pessoas compravam um "desktop" - aquele computador grande, beje, com tudo separado: monitor, gabinete, teclado e mouse - se podiam ter tudo numa máquina compacta.


Nunca fui fã do Bill Gates. Para mim, ele foi mais um oportunista que soube tirar proveito de um mercado em expansão e tornar-se um dos homens mais ricos do mundo. Além do mais, a maneira que ele impunha seus produtos no mercado - como o Windows, o Office e o Explorer - era desleal demais. Lembro do que ele fez com o Nestcape. Não foi justo. Steve Jobs não é santo, muito pelo contrário. Em termos de concorrência, é parecido com Bill Gates, mas ele cria coisas novas constantemente, nunca está satisfeito. Bill Gates queria apenas garantir o seu mercado e a sua lucratividade. 


Com o surgimento do Google e as mudanças do mercado de tecnologia, o "estilo Microsoft" de lidar com os clientes  e os concorrentes, parece, finalmente, estar em processo de extinção.  

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