terça-feira, 13 de dezembro de 2011

laser-disc 

Aqui no Brasil, as TVs com tela fina são os principais objetos de consumo do natal de 2001. E os aparelhos Blu-Ray? A Sony tornou-o modelo a ser adotado no mundo. Ela o incorporou aos seu famoso vídeo-game. Mas, ainda não decolou?   
No final de 1991, a polêmica era se valia a pena trocar o aparelho de vídeo-cassette por um de laser-disc (o disco era do tamanho de um LP e só reproduzia os filmes, mas tinha qualidade superior à fita de VHS). O laser-disc "não pegou". A popularidade veio com o formato do DVD - bem menor, do tamanho de um CD - que substituiu definitivamente o vídeo-cassette.
Era esperado que o  Blu-Ray fizesse isso com o DVD. Mas, por enquanto, isso não aconteceu.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

APPLE, MICROSOFT & GOOGLE

Para saber sobre a minha profissão, basta ler o meu currículo. Em 2010, comecei a escrever e publicar (também) textos opinativos. Não sou crítico de cinema ou de música. Não entendo as mulheres. Não sou especialista em tecnologia. Contudo, gosto de escrever sobre esses temas.


Uma amiga, dona de uma livraria, uma vez me disse que não gostava de comprar livros da área de computação e tecnologia, pois tudo mudava rápido demais no setor e os livros ficavam desatualizados. "A República" de Platão, por exemplo, nunca perde o seu valor. Agora, quem compraria um livro que explicaria como usar o Windows 95? Ela estava certa.


Quando escrevo sobre tecnologia, não tenho a intenção de avaliar os novos produtos do mercado. Me interessa saber a utilidade de algum produto ou mesmo entender o processo que levou a sua criação. Apesar de muito recente [ PC - "personal computer" - foi inventado em 1976 ], gosto de analisar a história das novas tecnologias. Neste sentido, a trajetória de Steve Jobs parece ser a mais interessante. Além do mais, sou fã da Apple. Tive i-books, vários tipos de i-pods e o meu celular é um i-phone.


O meu primeiro computador foi um notebook. Nunca entendi, na verdade, porque as pessoas compravam um "desktop" - aquele computador grande, beje, com tudo separado: monitor, gabinete, teclado e mouse - se podiam ter tudo numa máquina compacta.


Nunca fui fã do Bill Gates. Para mim, ele foi mais um oportunista que soube tirar proveito de um mercado em expansão e tornar-se um dos homens mais ricos do mundo. Além do mais, a maneira que ele impunha seus produtos no mercado - como o Windows, o Office e o Explorer - era desleal demais. Lembro do que ele fez com o Nestcape. Não foi justo. Steve Jobs não é santo, muito pelo contrário. Em termos de concorrência, é parecido com Bill Gates, mas ele cria coisas novas constantemente, nunca está satisfeito. Bill Gates queria apenas garantir o seu mercado e a sua lucratividade. 


Com o surgimento do Google e as mudanças do mercado de tecnologia, o "estilo Microsoft" de lidar com os clientes  e os concorrentes, parece, finalmente, estar em processo de extinção.  

AMAZON KINDLE

Antes do iPad, foi lançado o Amazon Kindle em 2008. Não fez sucesso. Era preto e branco, uma interface desagradável, não tinha Wi Fi e ainda utilizava (Stile, Março 2008, p. 200) "uma proteção AZW DRM para impedir que (o usuário) compartilhasse" o conteúdo. Em suma, tinha tudo para dar errado e deu.

O Amazon Kindle foi contra o que Don Tapscott chama de "cinco princípios centrais da nova economia (...): colaboração, abertura, compartilhamento da propriedade intelectual,interdependência e integridade."  (Veja, 13/04/2011, p. 23) Além disto, numa época que a Apple ganhou o mercado justamente pela preocupação com a interface dos seus produtos (além de outros aspectos, claro), o Amazon Kindle tinha uma aparência de uma máquina de datilografar elétrica...

O principal objetivo do Amazon Kindle era ser um leitor de livros que acessava (em preto e branco!) o conteúdo da internet. O iPad é isso e muito mais. Ponto para a Apple.

WI-FI: POR QUÊ PAGAR PELO USO DA INTERNET?

Em 1970, fiz um curso de datilografia, inclusive, recebendo um certificado. Não ainda havia "Personal Computer" (PC) - computador pessoal. A internet comercial seria uma realidade comum e fácil somente após o lançamento do Windows 1995.

Até então, era possível viver sem computador e internet, algo que parece sem sentido para as novas gerações. As novas tecnologias - como o "wi-fi" - democratizam cada vez mais o acesso à rede e gratuitamente. 

Na Coréia do Sul, a conexão é plena e rápida. Existem terminais nas ruas para navegar na web e até para tirar fotos e enviar para o seu e-mail, conforme foi mostrado em reportagem da TV Globo.

Nos Estados Unidos, também existem cidades inteiras conectadas com "wi-fi", o que torna desnecessário os atuais e caros serviços fornecidos pelas empresas telefônicas para se utilizar a internet. No Brasil, existem localidades, como bares, restaurante e clubes, que oferecem a internet via "wi-fi" gratuitamente. Aqui em Uberlândia, você pode encontrar esses serviços no Ooze e no Barolo, por exemplo, sem complicações, basta ligar o celular e entrar direto na rede. 

Acredito que os prefeitos deveriam seguir esses exemplos, usando os impostos pagos pela população e oferecendo um serviço rápido e eficiente. 

Afinal, a internet possibilita uma aproximação das pessoas, mesmo as que moram em Estados ou países diferentes, o que pode diminuir a saudade e a solidão daqueles, que, normalmente por motivos profissionais, não podem conviver no mesmo lar.

STEVE JOBS & BILL GATES

Steve Jobs e Steve Wozniak, da Apple, foram os inventores do que conhecemos hoje como computador pessoal. Bill Gates, da Microsoft, foi o indivíduo que soube usar a invenção para ganhar dinheiro, tornando-se, durante um período, o homem mais rico do mundo. A década de 1970 marcou o início da história dos três "geeks".

Contudo, até o lançamento do Windows '95, da Microsoft, as pessoas ainda se perguntavam se valeria a pena ter um computador em casa. Em 1995, o PC ainda era visto como uma coisa para especialistas, mesmo oferecendo, além dos textos, o acesso aos jogos, à internet e à tecnologia do CD-ROM.

Atualmente, em 2011, todos estão conectados, não só pelos computadores, mas também pelos celulares e por outras tecnologias. Hoje, os jovens não conseguem imaginar a vida sem computador e internet. Eles não conseguem imaginar que houve uma época que os consumidores questionaram o valor destas tecnologias.
Bill Gates não é mais o homem mais rico do mundo e a sua empresa enfrenta um concorrente de peso atualmente, o Google. Steve Jobs, apesar do câncer, ainda é o cérebro por trás das grandes inovações da Apple, uma empresa que foi considerada falida, e que ainda está na vanguarda das chamadas novas tecnologias. Aparentemente, Bill Gates aposentou quando se afastou da direção da Microsoft. Não fez falta. A mesma coisa não poderá ser dita sobre Steve Jobs. Com certeza.

A MORTE DO 'MOUSE"

Os dois marcos iniciais da revolução tecnológica foram os lançamentos, em 1976, do PC - "personal computer" - e, em 1984, do Macintosh. De acordo com Pierre Lévi:

"O surgimento do Appel Macintosh (...) acelerou a integração da informática ao mundo da comunicação, da edição e do audiovisual, permitindo a generalização do hipertexto e da multimídiainterativa. Numerosas características de interface típicas do Macintosh foram em pouco tempo retomadas por outros fabricantes de computadores e hoje, 1990, não podemos conceber a informática 'amigável' sem 'ícones' e 'mouse'." (As Tecnologias da Inteligência, p. 48)


"mouse" foi revolucionário, mas, atualmente, com o iPad, ele perdeu a utilidade. De fato, foi somente a partir da década de 1990 que a revolução tecnológica chegou ao cotidiano das pessoas, com a popularidade do celular, a criação do Windows 95, que facilitou bastante o uso do computador, as invenções da internet e das câmeras digitais. No final da década, em 1998, a criação do Googlerevolucionaria o sistema de busca. 


Na década seguinte, as principais inovações, além do iPad, foram  o i-pod (2001) e o iPhone (2007). Os três aparelhos foram inventados pela Apple, a mesma empresa que estava na vanguarda na criação do PC em 1976, inclusive com Steve Jobs na liderança.